| Sinalização | |||||||
| Neste tópico
  consideraremos os quatro últimos processos estabelecidos na Camada Física. 
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| Sinalização Sinalização, em nosso
  contexto, refere-se à utilização da energia elétrica para efetuar uma comunicação. O processo de alterar um
  sinal para ele transmitir dados é chamado modulação ou codificação. Duas formas de sinalização
  podem ser usadas: digital e analógica. | |||||||
| Sinalização Digital Utiliza um número finito
  de estados. Por exemplo, um mostrador
  digital apresenta os valores através de um número limitado de símbolos. No
  exemplo ao lado, não serão apresentados os valores intermediários entre o 160
  e o 161. Digital não é sinônimo de
  binário. Um sinal binário é um tipo específico de sinal digital. É um sinal
  digital com apenas dois estados. O sinal digital binário é o utilizado nas
  redes de dados. O sinal digital sofre
  maior atenuação que o analógico; porém pode transportar mais dados (amostragem)
  e ser comprimido. | 
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| Nas redes de
  computadores, a sinalização digital é produzida por pulsos de tensão elétrica
  ou luz. Estes pulsos (ou slots) têm uma duração determinada.  Os dados propriamente serão
  representados quer pelo estado do pulso (seu valor durante o slot), quer pela
  mudança de estado (na passagem para outro slot). | 
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| Existem muitas formas de
  codificação. Ao lado há os utilizados nas redes Ethernet e nas redes Token-Ring. Codificação direta:
  utiliza o estado do sinal, sendo 1 para tensão alta e 0 para tensão baixa. Manchester: introduz uma
  mudança de estado no meio do slot. Uma mudança descendente indica 1 e
  ascendente 0. Diferencial Manchester:
  também utiliza uma mudança no meio do slot. Porém, é a mudança no início do
  slot que transmite o dado. A existência de uma mudança no início indica um 0
  e a inexistência india um 1. | 
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| Sinalização Analógica Utiliza um número
  infinito de estados. No relógio ao lado, por
  exemplo, o ponteiro dos minutos indica todos os valores (infinitos, ainda que
  de leitura impossível) entre os 40 e os 45 minutos. Uma onda de formato
  senoidal é um outro exemplo, uma vez que para qualquer intervalo no eixo X,
  infinitos valores são correspondentes no eixo Y. Os sinais analógicos
  sofrem menor atenuação que os digitais, mas transportam menos informação. | 
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| A modulação dos sinais
  analógicos é feita alterando-se as propriedades básicas das ondas: Amplitude, que expressa
  seu nível de tensão Freqüência, a quantidade
  de períodos dentro de um segundo (Hz) Fase, a posição relativa
  da onda | |||||||
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| Utilizando-se estas
  grandezas, pode-se modular as ondas de acordo com as seguintes técnicas: | |||||||
| ASK – Amplitude-shift
  keying: modulação da amplitude, usada para transmissão de rádio AM e algumas
  redes. Baseia-se no estado do sinal, seu nível de tensão durante o slot.. FSK – Frequency-shift
  keying: modulação da freqüência, usada para transmissão de rádio FM e algumas
  redes. Baseia-se no estado do sinal, o valor de sua freqüencia durante o
  slot. PSK – Phase-shift keying:
  modulação da fase, usada em telecomunicações. Baseia-se na mudança de estado
  do sinal, a mudança da fase da onda no início do slot de tempo. | 
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| Sincronização dos Bits É importante que as duas
  máquinas que se comunicam utilizem a mesma escala de tempo para interpretar o
  sinal.  Como vimos, a interpretação
  dos dados depende do valor do slot de tempo. Este sincronismo entre as
  máquinas pode ser mantido por meios síncronos ou assíncronos. | 
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| Sincronização assíncrona Na sincronização
  assíncrona, cada entidade tem seu próprio relógio. Antes de transmitir os
  dados, um bit de inicialização é enviado. Ao recebê-lo, o receptor
  aciona seu relógio (que opera na mesma freqüência do transmissor) e
  interpreta do sinal. | Sincronização Síncrona Neste método, um sinal é utilizado
  para sincronizar os relógios das duas máquinas. Este pode ser um sinal
  separado ou incluído no próprio sinal que carrega os dados, como no caso da
  codificação Manchester, por exemplo. | ||||||
| Utilização da banda de
  transmissão Utiliza-se o termo largura
  de banda para indicar a faixa de freqüências que um certo meio é capaz de
  transmitir, isto é, a diferença entre o valor da freqüência mais alta para a
  freqüência mais baixa. Esta banda pode ser
  utilizada  de duas maneiras:  | 
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| Bandabase (Bandbase) Toda a largura é
  utilizada em sua totalidade por uma única transmissão por vez. Neste modo, a capacidade
  plena da media é utilizada para a transmissão de dados, isto é, uma única
  transmissão tem lugar por vez A utilização de várias
  comunicações pode ser feita permitindo que cada uma utilize a media por uma
  fração de tempo. Utilizado com sinalização
  digital, em redes Ethernet, por exemplo. | 
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| Banda Larga (Broadband) A banda é dividida em
  canais de modo que dois ou mais possam ser utilizados simultaneamente (veja
  Multiplexação mais adiante). Neste modo, a largura de
  banda da media de transmissão é dividida em vários canais, possibilitando
  comunicações simultâneas. É utilizado com transmissões
  analógicas. Utilizado na comunicação
  telefônica, por exemplo. | 
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| Multiplexação Multiplexar uma media de
  transmissão significa permitir seu compartilhamento para várias comunicações. Esta ação permite que
  mais entidades comunicantes sejam adicionadas ao sistema sem o acréscimo de
  novos meios de comunicação. Permite também que várias
  linhas de baixa capacidade sejam substituídas por uma única de capacidade
  superior. Existem várias técnicas
  de multiplexação. Consideramos as três técnicas básicas. | 
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| FDM – Frequency Division
  Multiplexing Nesta técnica, o
  multiplexador cria sinais portadores (carriers) de diferentes freqüências,
  que podem, portanto, percorrer o medio ao mesmo tempo. Estes são chamados de
  canais. Os dados de cada entidade
  comunicante são codificados em seu respectivo canal, e separados pelo
  multiplexador do outro lado. | 
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| TDM – Time Division
  Multiplexing Aqui o multiplexador
  concede uma fração de tempo de utilização da media para cada entidade (quer
  ela vá utilizá-lo quer não).  Embora num dado instante
  uma única transmissão esteja ocorrendo, a impressão geral é que todos estão
  obtendo acesso ao meio de transmissão. | 
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| STDM – Statistical Time Division Multiplexing É uma variação do TDM que
  procura minimizar o eventual desperdício do meio de comunicação, nos caso em
  que um slot de tempo é concedido a uma entidade que não está transmitindo. No STDM mais slots de
  tempo são concedidos às entidades que transmitem mais. | 
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