Cabos de Pares Trançados |
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Os cabos de pares trançados são os mais comumente utilizados nas redes
de computadores atualmente. Os principais motivos disso são: |
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Existem duas modalidades: |
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Cabos não blindados: UTP – Unshielded
Twisted Pair; são os mais comuns e não contam com revestimento externo
metálico para proteção contra interferências. |
Cabos blindados: STP – Shielded Twisted Pair; usados mais raramente (mais comuns em redes
Token-Ring), contam com malha de proteção externa. |
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Construção dos cabos Compostos de fios sólidos
de cobre (18 a 24 AWG), os pares são trançados (enrolados dois a dois) com o
objetivo de aumentar a resistência à interferência eletromagnética, também
chamada de cross-talk. Este método foi inventado e patenteado por
Grahan em 1881. A quantidade de espiras
por unidade de comprimento determina o grau de resistência a esta
interferência: quanto maior o número de espiras, maior também a resistência. Assim, o número de
espiras dos pares por unidade de comprimento determinam também sua categoria,
e, respectivamente, sua aplicação. |
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Abaixo alguns exemplos de
categorias estabelecidas pela EIA/TIA (Electric Industry
Association/Telecommunication Industry Association) utilizados em redes locais,
e algumas de suas características. Veja também a tabela abaixa citada por Stallings. |
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Cat 3 – Embora
tenha sido muito utilizado anteriormente, já foi substituído por padrões mais
novos. Projetado para até 10/16 Mbps. Cat 5 – Utilizado
para transmissões de 100 Mbps até 100 metros ou 155 Mbps para curtas
distâncias Cat 5e – Enhanced.
É o padrão adotado atualmente, para transmissões de 100 Mbps até 350 metros. Cat 6 – Trata-se o padrão
emergente, para transmissões de 1000Mbps (Gibabit Ethernet) até 100 metros. Cat 7 – Padrão
proposto, mas não atualmente em uso. Utiliza 4 pares blindados
individualmente, dentro de uma blindagem geral. Deverá permitir transmissões
de 10 Gbps. Requer um conector diferente do RJ-45. |
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Coloração dos pares As cores utilizadas nos
pares seguem as normas da EIA/TIA, e são duas as pinagens normalmente
utilizadas nas redes locais: |
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Pinagem Direta A pinagem “direta” (straight-through),
utilizada, por exemplo, para a conexão de uma estação a um hub ou switch. Utiliza a distribuição
T568A nas duas extremidades dos cabos, ou seja: |
Pinagem Cruzada A pinagem “cruzada” (cross-over),
utilizada para conectar diretamente duas estações, ou cascatear dois hubs,
por exemplo. Utilizada a distribuição
T568A numa extremidade e a T568B na outra: |
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Os cabos UTP
utilizam o terminador RJ45 para as conexões: Conector macho |
Conector fêmea |
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Cabeamento estruturado Semelhante às instalações
telefônicas, a utilização de cabos UTP exigem infra estrutura composta de racks,
painéis, conectores. Mesmo em redes de pequeno
porte, a falta de metologia no cabemento pode resultar em “caos”,
deficultando ou até impossibilitando seu gerenciamento e manutenção. Cabeamento estruturado é a técnica para
executar estas instalações de acordo com as normas. |
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