IPv6 |
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Origens Em 1993 o IAB – Internet Architecture Board,
iniciou investigações sobre a substituição do protocolo IP, então na versão
4, por uma nova versão que suportasse o novo cenário que se fazia cada vez
mais presente quanto à: Número de computadores Número de usuários Número de roteadores Capacidade de memória dos roteadores Volume de dados/voz/imagem em tempo real Tráfego de
informações confidenciais Em 1996 o
protocolo Ipv6 já tinha sua forma definida, e passou a ser implementado por
alguns fabricantes, como por exemplo no kernel 2.1.8 do Linux. Permaneceu
algum tempo depois fora do foco, já que o problema do “bug do milênio”
capturou a atenção dos técnicos, mas, depois desse período voltou a ser alvo
de estudos. |
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Principais Vantagens ·
Aumento na capacidade de endereçamento o
De 32 para 128 bits (3.4 x 10^38 endereços) ·
Maior flexibilidade o
Campos
opcionais podem ser introduzidos ·
Provisão de “Quality-of-service” o
Importante para aplicações de tempo-real
(video/audio) ·
Capacidade para privacidade e autenticação o
IPSec ·
Cabeçalho mais simples |
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Cabeçalho do IPv6 Como mencionado, um dos objetivos do IPv6 foi
simplicar a estrutura do cabeçalho. A figura ao lado demonstra que essa simplificação
realmente ocorreu. Segue uma descrição resumida de cada campo, que
podem também ser vistos neste trace. |
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Version 4 bits Número da
versão: 6 Traffic Class 8 bits Disponível
para o originador do datagrama e/ou roteadores para especificar e distinguir
diferentes classes de prioridades ou precedência entre datagramas Flow label 24 bits Campo
reservado para assinalar certos pacotes para receberem tratamento
diferenciado pelo roteador, como por exemplo, aplicações de tempo real Junto
com o campo Traffic Class provê a característica de qualidade de
serviço ao protocolo, ausente na versão 4 Payload lenght 16 bits Tamanho da
região de dados do datagrama Next Header 8 bits Identifica
o protocolo do nível superior Utiliza
a mesma codificação do IPv4 Hop Limit 8 bits Mesma
função to TTL, decrementa uma unidade a cada roteador pelo qual o datagrama
tarefa Source e Destination Addresses Descritos
a seguir |
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Endereçamento
IPv6 – RFC 3513 Representados
por 8 grupos de 16 bits, com notação hexadecimal Ex.: 1060:0000:0000:0000:0070:0400:20BC:345B A quantidade
de endereços é muito maior que na versão 4: 2^128 = 3,4 x 10^38 Para
simplificação, os zeros à esquerda podem ser omitidos. Os endereços abaixo
são iguais: 1080:0000:0000:0000:0008:0800:200C:417A 1080:0:0:0:8:800:200C:417A 1080::8:800:200C:417A O IPv6
pode conter um endeço IPv4 Por
exemplo O
endereço IPv4 – 131.88.170.4 pode ser representado com as seguintes opções 0000:0000:0000:0000:0000:0000:83BC:AA04 ::83BC:AA04 ::131.88.170.4 Endereços
Reservados Endereço
não especificado 0:0:0:0:0:0:0:0 :: Loop
back 0:0:0:0:0:0:0:1 ::1 Uso de
máscada Bem
similar ao IPv4, o IPv6 utiliza máscara para identificar rede e host IP: 3ffe:ffff:0100:f101:0210:a4ff:fee3:9566 Mask: ffff:ffff:ffff:ffff:0000:0000:0000:0000 Net: 3ffe:ffff:1011:f101:0000:0000:0000:0000 CIDR: 3ffe:ffff:1011:f101::/64 A parte
do endereço que fica sob os 1’s da máscara é chamada de prefixo. Os
roteadores utilizam esta informação para encaminharem os pacotes. |
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Tipos de
Endereço IP São três
os tipos de endereços IPv6 Unicasts: servem para identificar uma interface específica. Os tipos de
endereços unicasts são: Link-local:
Identificam
interfaces na mesma rede; não são propagados pelos roteadores. Iniciam
com o prefixo FE80::/10 Site-local: Identificam
interfaces nas rede de um site interno. Não são propagados pelos roteadores
da Internet, e correspondem aos endereços internos da RFC1918 Iniciam
com o prefixo FEC0::/10 |
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Global: Usado para
identificação das máquinas na Internet. Iniciam
com qualquer prefixo não reservado para outras finalidades. |
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O
endereço global prevê a possibilidade de subdivisões no prefixo da rede para identificação
do provedor, área e subrede, a serem determinados pelo IANA para melhor
organização dos endereços distribuídos. IPv6
Global Unicast Address Format |
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Multicast Um
endereço de multicast serve para identificar um grupo de máquinas. Iniciam
com FFxy, onde x pode ser 0 para um multicast designado pelo IANA e O para um
temporário, e y representa o escopo do
multicast, por exemplo, 2 se for link-local, 5 site-local e E, global scope. Não
existem broadcasts no IPv6. São substituídos pelos multicasts. |
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Anycast Endereços
de anycasts são uma modalidade introduzidas pelo IPv6, e basicamente significam
um endereço dirigido a um grupo de máquinas, sendo que apenas a que estiver
mais perto precisa responder. Por
exemplo, uma solicitação de DNS ou DHCP pode ser feita a um grupo de
servidores, mas apenas o que estiver mais próximo (logicamente, não
fisicamente) precisará responder. O
formato é o seguinte | n bits | 128-n bits | +------------------------------------------------+----------------+ | subnet prefix | 00000000000000 | +------------------------------------------------+----------------+
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Convivência
do IPv6 com o IPv4 Existem
3 alternativas indicadas resumidamente abaixo |
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Os roteadores possuem duas pilhas de protocolos |
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Os pacotes são encapsulados |
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Uma tradução de endereços é feita |
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Roadmap
do IPv6 |
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Referências http://www.taclug.org/documents/ipv6/t1.htm http://www.tcpipguide.com/free/t_InternetProtocolVersion6IPv6IPNextGenerationIPng.htm |
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