1902
A primeira filial da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é introduzida na Alemanha.
1905
A revista A Torre de Vigia alcança 1000 assinantes.
1918
São contados 3.868 Testemunhas de Jeová ativas.
1919
O número de Testemunhas de Jeová ativas aumenta para 5.545.
1921
A Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados é reconhecida como uma associação legal na Alemanha.
1922
4 e 5 de junho: Congresso das Testemunhas de Jeová, em Leipzig, com a visita do presidente Joseph Franklin Rutherford.
1926
O grupo de Testemunhas de Jeová na Alemanha, com 22.535 membros, se torna o maior grupo fora dos Estados Unidos da América
1927
1169 Testemunhas de Jeová são presas e julgadas por “violação das leis das vendas ambulantes”.
Adolf Hitler publica o Mein Kampf (Minha Luta).
1928
A Secretaria da Fazenda do Estado corta a isenção da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, e ela não é mais considerada caritativa.
1930
A Sociedade Torre de Vigia enfrenta problemas financeiros, e cancela o congresso em Berlin. Apesar do desemprego, as contribuições permitem que não haja interrupção na produção de publicações.
1931
26 de julho: No congresso em Columbus, Ohio, EUA, Joseph Franklin Rutherford anuncia que as Testemunhas de Jeová se chamariam agora Testemunhas de Jeová. Levou vários anos até que o novo nome fosse adotado na Alemanha, onde continuaram a ser conhecidos como Testemunhas de Jeová.
1933
A filial alemã reporta 25.000 membros ativos e 10.000 simpatizantes.
30 de janeiro: Na renúncia do chanceler Kurt von Schleicher, o Presidente Paul von Hin-Denberg nomeia Adolf Hitler chanceler do Reich e Franz von Papen vice-presidente.
1 de fevereiro: Promulgação do decreto-lei pelo presidente da República para dissolver o Parlamento (Reichstag).
27 de fevereiro: Incêndio no Parlamento (Reichstag).
28 de fevereiro: A promulgação do decreto-lei pelo Presidente da República para a proteção das pessoas e do estado resulta na prisão de cerca de 10.000 oponentes
5 de março: Por causa de sua convicção religiosa, as Testemunhas de Jeová recusam-se a participar nas eleições para o Reichtag, resultando em assédio e maus-tratos em muitos lugares. Testemunhas de Jeová recusam-se a dar a saudação a Hitler ou a jurar lealdade. Mais tarde, eles se recusam a participar de qualquer organização do Estado, tais como a Juventude Hitlerista, Bem-estar do Povo Nazista, a Associação de Ataque Aéreo do Reich, e a Frente de Trabalho Alemã. Os nazistas veem sua recusa em cumprir o serviço militar como especialmente “hostil ao Estado”.
21 de março: Dia Potsdam, durante o qual os nazistas organizam um enorme espetáculo na Igreja Potsdam e emitem um decreto absolvendo todos os atos criminosos "cometidos durante a luta no sentido de despertar o nacionalismo do povo alemão", promulgam uma lei em "prevenção de conversa prejudicial contra o Governo ", e um decreto que estabelece tribunais especiais.
28 de março: Declaração da Conferência dos Bispos, em Fulda conclamando os católicos a colaborar com o novo Reich.
Março: A filial alemã da associação religiosa é reestruturada e novas sociedades são formadas. Paul Balzereit se torna o encarregado da seção alemã. Falham as tentativas de negociação com o governo alemão para continuar suas atividades religiosas.
7 de abril: Emitida a “Lei para a Restauração da Carreira Pública”. Esta lei excluía todos os "inimigos" raciais e políticas do regime do serviço público. Daí em diante, todos os empregados do setor público eram obrigados a fornecer uma chamada “Certificação de Ascendência Ariana (Ariernachweis) documentando sua pureza racial. Junto com a recusa das Testemunhas de Jeová para se juntar a Frente Alemã de Trabalho, essa lei resultou na perda de trabalho para muitos e destruiu a sua subsistência.
10 de abril: As Testemunhas de Jeová são banidas em Mecklenburg-Schwerin.
13 de abril: As Testemunhas de Jeová são banidas na Bavária.
18 de abril: As Testemunhas de Jeová são banidas na Saxônia.
19 de abril: As Testemunhas de Jeová são banidas em Hesse.
24 de abril: A polícia e a SA realizam buscas na filial da Sociedade em Magdeburg.
26 de abril: Goering estabelece a Gestapo na Prússia. As Testemunhas de Jeová são banidas na Turíngia e em Lippe.
28 de abril: Em vista da intercessão da sede da Sociedade Torre de Viga em Brooklyn, Nova York, EUA, a filial de Magdeburg recupera temporariamente o escritório. Todavia, o material confiscado é destruído.
Abril a junho: As atividades das Testemunhas de Jeová são proibidas sucessivamente em várias cidades.
25 de junho: As Testemunhas de Jeová realizam um congresso em Berlim com 7000 presentes. É apresentada uma “Declaração” na tentativa de invalidar as acusações contra o grupo, e explicada a ação da liderança do grupo de buscar um entendimento com as autoridades alemãs. A tentativa fracassa.
27 de junho: autoridades civis ordenam que todas as congregações das Testemunhas de Jeová sejam investigadas.
28 de junho: a SS reocupa a sede da Sociedade Torre de Vigia em Magdeburg. A atividade é banida em Bremen.
20 de julho: Assinatura da Concordata entre von Papen e o Secretário-Geral do Vaticano, Cardeal Pacelli (futuro Papa XII) garantindo liberdade aos Católicos Romanos e livre profissão religiosa da fé católica na Alemanha. Bispos nomeados pelo Vaticano prestam juramentos ao Terceiro Reich. O ministro do Interior do Reich, Wilhelm Frick, instrui todos os funcionários do governo a adotar a saudação a Hitler (Heil Hitler)
24 de julho: As Testemunhas de Jeová são banidas em toda Alemanha.
21 a 23 de agosto: queima pública de livros confiscados das Testemunhas de Jeová.
04 de outubro: Decreto do ministro do interior da Prússia, Hermann Göring, ordenando abrir fogo "sem piedade" contra os que distribuírem tratados em desobediência aos avisos da polícia.
07 de outubro: Relaxamento parcial do banimento das Testemunhas de Jeová.
Dezembro: Reinhard Heydrich, chefe da SS, ordena a prisão de todos os "fanáticos” Bibelforscher (Estudantes da Bíblia, ou Testemunhas de Jeová).
1934
Fevereiro: O primeiro ministro da França, Pierre Laval declara as publicações da Sociedade Torre de Bíblias e Tratados subversivas.
30 de junho: "Noite das Facas Longas" (sangrento expurgo comandado por Hitler contra afiliados que eram considerados uma ameaça, como os dirigentes da SA)
Julho: 15.000 são ‘mantidos sob custódia’ na Prússia (eufemismo nazista para as prisões ilegais realizadas por motivos ideológicos ou raciais)
1 de agosto: Promulgada a Lei sobre o Chefe de Estado do Reich alemão. Após a morte do marechal Paul von Hindenburg, Hitler torna-se Führer e Chanceler do Reich.
7 a 9 setembro: Numa reação à crescente perseguição a seus membros, As Testemunhas de Jeová organizam um congresso internacional na Basileia, ao qual comparecem cerca de 1000 membros, apesar da proibição. Falham novas tentativas de negociar com o governo.
13 de setembro: Após protestos de lideranças dos EUA, o ministro do interior do Reich emite decreto anulando algumas das medidas contra as Testemunhas de Jeová.
7 de outubro: Os Testemunhas de Jeová de todo o mundo enviam cartas de protesto para os funcionários do governo do Reich e telegrama para Adolf Hitler.
1935
9 de janeiro: Primeiro caso documentado de uma Testemunha de Jeová enviada a um campo de concentração, o de Moringen: Anna Seifert.
16 de março: Hitler decreta recrutamento militar. Objetores de consciência e Testemunhas de Jeová são enviados em número crescente para campos de concentração.
1 de abril: Promulgada lei proscrevendo todas as atividades das Testemunhas de Jeová. Medidas não uniformes em estados alemães até então haviam dificultam a supressão sistemática.
13 de julho: O ministro do interior do Reich decreta de dissolução e confisco de todos os bens da Sociedade Torre de Vigia, das Testemunhas de Jeová.
15 de setembro: Emitidas as leis antissemitas de Nuremberg sobre a "proteção do sangue alemão".
1936
April: Crianças passam a ser retiradas da custódia dos pais, que passam a ser considerados “influência subsersiva”. Entre 1936 e 1946, pelo menos 860 crianças foram afetadas por esta medida.
29 de abril: Emitida portaria dissolvendo a sociedade jurídica das Testemunhas de Jeová.
24 de junho: Criação de uma unidade especial na Gestapo encarregada da luta contra as Testemunhas de Jeová.
Agosto a Setembro: As primeiras detenções em massa de Testemunhas de Jeová em todo o Reich são implementadas. Apesar do aumento da perseguição (até meados de 1937, pelo menos 17 Testemunhas morrem durante os interrogatórios e nas prisões) e da perda de liderança da organização, a associação é capaz de reorganizar.
21 de agosto: Circular emitida pela polícia secreta do Reich confiscando os passaportes das Testemunhas de Jeová que procuram viajar para Lucerna (onde haveria um congresso).
4 a 7 de setembro: Congresso das Testemunhas de Jeová em Lucerna (no qual foi aprovada uma resolução enviada para Hitler e para o papa, expedida de Berna).
12 de dezembro: Cerca de 100.000 cópias da resolução de protesto do congress de Lucerna são distribuídos em várias cidades alemãs; a campanha é repetida em fevereiro e março 1937.
Dezembro: No campo de concentração de Moringen, mulheres Testemunhas de Jeová recusam-se a trabalhar para a Campanha de Socorro Inverno, resultando em isolamento, bem como proibições de recepção de todas as cartas e encomendas por meses.
1937
Durante o ano, as Testemunhas de Jeová em campos de concentração estão incluídas na instruções para infratores reincidentes, e são penalizados com atribuições de trabalho pesado e crescente assédio. No campo de concentração de Dachau eles são presos em isolamento um quartel separadopor arame farpado do resto do acampamento. Este modelo é mais tarde implementado no campo de concentração de Sachsenhausen.
12 de maio: Segundo uma circular expedida pela Gestapo de Düsseldorf, as Testemunhas de Jeová deveriam ser dali em diante colocados nos campos de concentração, mesmo nos casos em que não existia nenhum mandado de prisão, mas à simples base de suspeita.
22 de abril: circulares da Gestapo orientam que todas membros do grupo devem ser mantidos “sob custódia” após o cumprimento da pena. Com isso, centenas de Testemunhas de Jeová são mantidas nos campos de concentração. Em Moringen, a percentagem das Testemunhas de Jeová aumenta de 17 por cento em junho, para 89 por cento em Dezembro de 1937. Em outros campos de concentração, as Testemunhas de Jeová compõe em media de 5 a 10 por cento dos reclusos. Nos acampamentos de mulheres de Moringen, Lichtenburg, e Ravensbrück, até o começo da Guerra as Testemunhas de Jeová são o grupo mais numeroso. Após o início da guerra, a sua proporção diminui: em Maut-Hausen de 5,2% para 0,12%; em Buchenwald de 3,3 por cento para 0,3%, ambos em 1944
20 de junho: As Testemunhas de Jeová fazem uma campanha massiva na qual distribuem em toda a Alemanha uma "Carta aberta a todos na Alemanha que acreditam na Bíblia e amam a Cristo" descrevendo em detalhes as atrocidades infligidas contra elas. A Gestapo responde com renovada repressão.
05 de agosto: Circular da Gestapo ordenando que as Testemunhas de Jeová e objetores de consciência sejam mantidos presos nos campos de concentração caso sejam absolvidos pelos tribunais ou na conclusão de suas sentenças.
Julho a Setembro: Segunda onda de prisões em massa de Testemunhas de Jeová. Apenas grupos regionais conseguem se reorganizar.
20 de dezembro: No campo de concentração para mulheres de Moringen, passa a ser utilizada uma “declaração” apenas para as Testemunhas de Jeová. Nela, o declarante oficializa seu rompimento com o grupo. Uma vez assinada, o declarante estaria livre de penas. Depois de 1935 essas declarações foram usados em vários campos de concentração e em prisões. Após 1937, ela é institucionalizada. Estima-se que cerca de 10 por cento das Testemunhas encarceradas em campos de concentração tenham assinado a declaração.
1938
Adotado nos campos de concentração o símbolo de um triângulo roxo para as testemunhas de Jeová.
12 de março: A Alemanha invade a Áustria.
Março: As Testemunhas de Jeová em campos de concentração são proibidas de receber qualquer correspondência. A correspondência recebida é carimbada por um censor: “O prisioneiro permanece, um Estudante da Bíblia teimoso e se recusa a rejeitar os falsos ensinos das Testemunhas de Jeová. Por esta razão os privilégios habituais de correspondência continuam negados a ele”.
6 de outubro: Testemunhas de Jeová no campo de concentração feminino de Lichtenburg se recusam a ouvir um discurso de rádio por Adolf Hitler por ocasião de ocupar a região de Sudentenland. A SS lança as mulheres fora de suas celas com mangueiras de água. Muitas mulheres não se recuperam dessa tortura.
9 de novembro: Noite dos cristais: sucessão de atos violentos instigado por Adolf Hitler e Joseph Goebbels, seu Ministro da Propaganda, dirigidos contra pessoas identificadas com os judeus. Numa única noite, foram assassinados 91 judeus, e de vinte e cinco a trinta mil foram presos. Foram destruídas 7500 lojas judaicas e 267 sinagogas.
1939
30 de março: A Gestapo confisca de bens da sociedade jurídica das Testemunhas de Jeová em Praga.
27 de abril: Supressão de jornais comunistas na França.
8 de agosto: Portaria da Chancelaria do Reich estipulando que os colocados “sob custódia” (Schutzhaft) estavam sob a autoridade do chefe da SS e não mais no âmbito do Ministério da Justiça.
23 de agosto: Pacto de Não-Agressão Nazi-soviético.
1 de setembro: Invasão da Polônia. Data oficial no início da Segunda Guerra Mundial
15 de setembro: August Dickmann (29 anos), uma Testemunha de Jeová, é executada publicamente em no campo de concentração de Sachsen-Hausen. A notícia de sua execução é anunciado na rádio.
21 de setembro: Ministério Italiano do Interior elabora lista de assinantes da revista A Torre de Vigia (publicada pelas Testemunhas de Jeová) e solicita informações sobre as suas atividades.
Outubro: A organização das Testemunhas de Jeová é proscrita na França.
19 de dezembro: No campo de concentração de Ravensbrück, as Testemunhas de Jeová recusam a costurarr sacos que supõem que serão usados como coldres de armas e, portanto, trabalho relacionado com a guerra. A SS tenta sem sucesso quebrar a resistência das mulheres com punições, como permanecer em pé por dias, submeter a fome, prisão em celas escuras. Este assédio continuou até março 1940.
1940
3 de janeiro: Circular da Polícia Fascista italiana (ORVA) constando um lista com nomes de Testemunhas de Jeová.
30 de março: O Ministro do Interior da Bélgica proscreve as publicações das Testemunhas de Jeová por “minar a moral das tropas e da população”.
29 de maio: O comissário do Terceiro Reich, Arthur Seyss-Inquart, bane as Testemunhas de Jeová na Holanda.
8 de junho: Portaria do Escritório Central de Segurança do Reich (RSHA) orientando a prisão de todas as Testemunha de Jeová nos territórios do Terceiro Reich.
Outubro: A Gestapo faz buscas por Testemunhas de Jeová na sede.
15 de novembro: O Gueto de Varsóvia é fechado.
1941
22 de junho: As Forças Armadas Alemãs (Wehrmacht) atacam a União Soviética.
3 de setembro: Primeiros testes das câmaras de gás são realizados em Auschwitz com a execução de 600 prisioneiros soviéticos e 300 reclusos doentes.
7 de dezembro: O decreto Nacht e Nebel (Noite e Nevoeiro) é emitido por Adolf Hitler e assinado por Wilhelm Keitel, chefe do alto comando das forças armadas alemãs. Determinava que as pessoas em territórios ocupados envolvidas em atividades destinadas a comprometer a segurança das tropas alemãs deveriam ser levadas imediatamente para a Alemanha, mesmo que "de noite e nevoeiro" onde seria julgadas por tribunais especiais. O decreto visava contornar as convenções internacionais que regiam o tratamento de prisioneiros.
1942
De 1942 em diante: As condições melhoram para as Testemunhas de Jeová em campos de concentração. Por exemplo, as Testemunhas do sexo feminino são muito procuradas como empregadas domésticas por líderes da SS. Eles ainda são encarregadas de cuidar de seus filhos, embora em muitos casos os seus próprios filhos tinham sido removidos de sua custódia.
Janeiro: Execuções em câmaras de gás realizadas em massa pela primeira vez em Auschwitz-Birkenau.
8 de janeiro: Morre Joseph Franklin Rutherford.
20 de janeiro: Conferência de Wannsee, durante o qual os participantes coordenaram a solução final da “questão judaica”.
17 de julho: Batida (aprisionamento) do Velódromo d'Hiver, Paris; 12.884 judeus presos e mantidos velódromo.
13 de novembro: Nathan Homer Knorr é nomeado presidente da Sociedade Torre de Vigia, nos EUA.
24 de novembro: Departamento de Estado dos EUA reporta dois milhões de judeus assassinados e um plano de extermínio em andamento.
17 de dezembro: O Secretário de Assuntos Estrangeiros do governo inglês declara as condições abomináveis dos prisioneiros dos alemães, tornando reconhecida a existência do Holocausto.
1943
1 de fevereiro: Início da operação da Escola Bíblica de Gileade, nos EUA, das Testemunhas de Jeová, com o objetivo de formar missionários para o trabalho internacional.
19 de abril: Levante no gueto de Varsóvia.
2 de agosto: Insurreição armada dos preso no campo de extermínio de Treblinka.
1944
6 de março: Dr. Robert Ritter anuncia em uma carta ao Presidente do Conselho de Pesquisa do Reich (Reichsforschungsrat) seu plano para começar investigações genealógicas da ascendência racial e genética das Testemunhas de Jeová no campo de concentração de Ravensbrück.
21 de julho: Himmler menciona em uma carta o seu plano para liquidar as Testemunhas de Jeová depois da guerra na zona fronteiriça adjacente à União Soviética.
01 de agosto: Ciganos executados em câmaras de gás em Auschwitz-Birkenau.
1945
15 de janeiro: Censo interno do WVHA (escritório de coordenação da solução final para a questão judaica) enumera 511.537 homens e 202.674 mulheres em campos de concentração.
18 de janeiro: Evacuação de Auschwitz.
28 de abril: Libertação do campo de concentração de Ravensbruck.
29 de abril: A entrada de tropas norte-americanas no campo de concentração de Dachau e libertação dos prisioneiros.
30 de abril: o suicídio de Hitler em seu bunker de Berlim.
9 de setembro: Reunião dos diretores da filial alemã da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia em Magdeburg, restistrada no Registro de Associações (Vereinsregister) na Corte dos Magistrados de Magdeburg.
14 de novembro: Começam as deliberações no Tribunal de Crimes de Guerra de Nuremberg.
1 de julho: Registrada a mudança de nome para Testemunhas de Jeová, na filial de Magdeburg.
1946
1 de outubro: Veredito do tribunal de Nuremberg.
[1] Nessa época, as Testemunhas de Jeová eram conhecidas na Alemanha por Bibelforscher (Estudantes da Bíblia). Em 1931, adotaram internacionalmente o nome Testemunhas de Jeová. Esse novo nome foi adotado na Alemanha também, em 1945. Nessa cronologia será mantido o nome atual do grupo.